Jairinho e Monique Reprodução/TV

Rio - O Tribunal de Justiça do Rio determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscal do ex-vereador Dr. Jairinho e de Monique Medeiros. Acusados da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, em março deste ano, o casal está preso desde o dia 8 de abril.
A decisão foi dada pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, que reavaliou outra determinação do último dia 4 de agosto, onde o pedido foi negado pelo juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal. 
De acordo com a magistrada, a medida se justifica pela identificação de patrimônios de Jairinho e Monique que possam bancar o pagamento de futuras indenizações. “A propósito, a medida me parece adequada”, afirmou Machado. O MP-RJ também pediu uma indenização a ser paga pelos dois presos para o pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel, no valor de R$ 1,5 milhão pela morte do filho. 
O laudo de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que o menino Henry Borel  sofreu 23 ferimentos pelo corpo e que a causa da morte foi “hemorragia interna e laceração hepática”.
Segundo o documento, o menino apresentava lesões hemorrágicas na cabeça, no nariz, hematomas no punho e abdômen, além de contusões no rim e nos pulmões. Por último também foi identificado quadro de hemorragia interna e rompimento do fígado.