Maria do Rosário andava em ônibus da linha 418 (Parque Suécia x Duque de Caxias)Reprodução do Facebook

Rio - Os parentes da diarista Maria do Rosário Ferreira da Cruz, de 43 anos, morta ao cair de ônibus que andava de porta aberta e bater a cabeça no meio-fio, pedem justiça pelo caso. O acidente aconteceu na última sexta-feira, mas familiares alegam que a empresa de ônibus responsável pela linha 418 (Parque Suécia x Duque de Caxias), onde ocorreu o acidente, não prestou qualquer assistência à família. 
"Não recebemos assistência nenhuma deles. Pelo contrário, eu que procurei a empresa no mesmo dia do acidente, para pedir ajuda para transferir ela de hospital. A única coisa que eles disseram foi que não podiam fazer nada. Hoje já é terça-feira e até agora nada. A única coisa que pedimos é justiça", comentou o ex-marido da diarista, Igor Abel, em entrevista ao RJ1, da TV Globo. 
O acidente foi flagrado por uma câmera de segurança. No registro, é possível ver Maria do Rosário caindo no momento em que o coletivo faz uma curva acentuada. Na queda, ela bate a cabeça no meio-fio. Segundo relato de pessoas próximas, ela teria entrado no ônibus pouco tempo antes e teria ido para a parte traseira do coletivo, onde ficava a porta.
Logo após a queda, a diarista chegou a ser socorrida para o hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, mas não resistiu aos ferimentos. Ela deixa um filho de 13 anos.