Vítima dirigia carro por aplicativo para complementar a rendaReprodução/Redes Sociais

Rio - O corpo de Heraldo Carlos de Souza, de 52 anos, será enterrado nesta sexta-feira, às 15h, no cemitério Carlos Sampaio, em Austin, em Nova Iguaçu. O pastor, que também dava aulas de teologia, morreu esfaqueado, na noite desta quarta-feira, enquanto trabalhava como motorista de aplicativo no bairro Cabuçu, na Baixada Fluminense.
De acordo com a Polícia Militar, o 20º BPM (Mesquita) foi acionado para "verificar ocorrência de um esfaqueamento em via pública". No local, o Corpo de Bombeiros já havia constatado a morte de Heraldo.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e realizou perícia na faca que pode ter sido usada no crime, no carro da vítima e em um telefone celular. Segundo a especializada, a principal linha de investigação é latrocínio — roubo seguido de morte.
Nas redes sociais, amigos lamentaram sua morte. "Que tristeza nos despedirmos do senhor. Deixou legado e muita sabedoria para todos os que o cercaram”, lamentou uma pessoa.
"Meu amigo pessoal, professor de diversas matérias teológicas, também trabalhava como motorista de aplicativo para complementar a renda, foi morto de forma extremamente covarde. Iremos cobrar as autoridades para que esse crime não fique impune", escreveu outra.
É a segunda morte de motoristas de aplicativo registrada no município esta semana. O soldado do Exército Flávio Amaral Teixeira, de 21 anos, foi morto a tiros, nesta segunda-feira, enquanto trabalhava como motorista de aplicativo na Baixada Fluminense. Segundo a Polícia Militar, ele levava dois passageiros para o bairro Dom Bosco, em Nova Iguaçu, quando entrou por engano em uma comunidade.
De acordo com testemunhas, os criminosos teriam se assustado com o carro do militar e dispararam diversas vezes contra o veículo. Os tiros atingiram a cabeça de Flávio e a coxa e o pé de um passageiro, identificado como Sebastião Filho. A terceira ocupante do automóvel não ficou ferida. A PM esteve no local e disse ter recolhido cerca de 30 cápsulas de fuzil.
O caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Agentes da especializada estão em diligência para descobrir a dinâmica do crime e a autoria dos disparos.