Pela primeira vez, todos os municípios do Rio apresentam risco baixo para covid-19Divulgação
Pela primeira vez, todos os municípios do Rio apresentam risco baixo de infecção para covid-19
A 52ª edição do Mapa de Risco Covid-19 aponta a redução de 40% do número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 35% do número de mortes
Rio - Pela primeira vez, todos os município do Rio apresentam um índice baixo de risco de infecção pela covid-19. É isso que mostra a 52ª edição do Mapa do Governo do Estado, divulgado nesta sexta-feira. O estudo feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta a redução de 40% do número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 35% do número de mortes.
Trata-se do melhor panorama epidemiológico desde o lançamento do mapa, em julho de 2020. As taxas de ocupação dos leitos também tiveram reduções. A da UTI passou de 45% para 41%, enquanto a de enfermaria de 23% para 21%.
"Pela primeira vez nas últimas semanas, a Região Noroeste entra para o baixo risco, ficando todo o Estado do Rio de Janeiro em amarelo, inclusive a Região Noroeste. Isso mostra a consolidação da queda de todos os indicadores de Covid em todo o estado, muito em função do avanço da vacinação, das coberturas vacinais", afirmou o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, que acrescentou:
"A tendência é a gente consolidar ainda mais essa queda, com a diminuição do número de internações, de casos graves e, consequentemente, óbitos por Covid no Rio de Janeiro".
Calendário na capital
No Centro Municipal de Saúde (CMS) Maria Augusta Estrella, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, formou-se uma fila para a imunização. Pessoas foram ao posto tanto para a dose de reforço, quanto para a segunda dose. Nesta sexta-feira (15), são vacinados idosos de 68 anos ou mais com a dose de reforço. A faixa etária permanece até a próxima quarta-feira (20). Somente a partir da quinta (21) é que o calendário avança, com idosos de 67 anos, na capital.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, os estados receberam 10 milhões de doses a menos do que o esperado, o que gerou um déficit de 300 mil doses na cidade do Rio.
"Devido ao menor número de doses enviadas, a gente vai ter que atrasar o calendário da dose de reforço. Nossa previsão era que, nos primeiros 15 dias, fossem distribuídas para o Brasil 25 milhões de doses de vacina, mas o Ministério distribuiu, até o momento, 15 milhões. Então, tem 10 milhões de doses distribuídas a menos. Com isso, o Rio de Janeiro recebe menos 300 mil doses de vacina e com isso a gente é obrigado a adiar nosso calendário em alguns dias", explicou Soranz.
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