Mário Neto LourençoREPRODUÇÃO

Rio - O pai do pequeno Mário Neto Lourenço, de apenas 1 ano, que morreu após ser baleado em um confronto em Mesquita, publicou um desabafo nas redes sociais, no início da noite de segunda-feira (25), horas após o ataque deixou, além de seu filho, outros dois mortos no bairro da Jacutinga, em Mesquita. Em uma publicação no Facebook, Lucas Lourenço Silva questiona: "até quando vamos perder entes queridos?".
"Hoje foi meu filho quem perdeu a vida cortando o cabelo no salão, vítima da violência do Estado do Rio de Janeiro. Até quando vamos perder entes queridos? Um ano e seis meses, meu príncipe. Senhor, misericórdia. Muita dor na minha alma", publicou o pai, no post seguido de fotos e vídeos com o pequeno.
"Ainda não estou acreditando. Você era um anjinho, Mario", publicou outro familiar nas redes. 
Ataque a tiros: três mortos e um ferido
Segundo a Polícia Militar, um ataque a tiros na Rua Maurício Jorge, no bairro da Jacutinga, em Mesquita, Baixada Fluminense, deixou três pessoas mortas. Ruan Batista de Souza, 24 anos, foi atingido por diversos disparos e morreu no local. Renan Felipe Batista Nunes, 17 anos, e Mário Neto Ferreira Lourenço, 1 ano, chegaram a ser socorridos para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas também não resistiram aos ferimentos. Uma quarta vítima, um menino de 3 anos, foi atingido de raspão no tornozelo, recebeu atendimento e foi liberado.
Policiais do 20º BPM (Mesquita) teriam sido acionados para o local após o confronto mas, ao chegarem à rua, encontraram apenas uma das vítimas já sem vida. Segundo informações de populares, o morto teria sido alvo de uma emboscada de criminosos que estavam em um carro e atiraram contra ele. O rapaz de 17 anos e o bebê de 1 ano, além da criança de 3, estavam próximos no momento em que os bandidos fizeram os disparos.
Em nota, a SMS de Nova Iguaçu disse que o jovem foi atingido por diversos disparos e morreu pouco depois de dar entrada na unidade de saúde. Já a criança, de 1 ano, com um tiro no abdômen, chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e fez uma perícia na região. Os agentes buscam imagens de câmeras de segurança da região e fazem diligências para tentar encontrar os autores do crime.
Ainda não há informações sobre os sepultamentos das vítimas