Bebê teve 37,5% do corpo queimadoArquivo Pessoal
Enfermeiras envolvidas em morte de bebê de seis meses que teve corpo queimado são indiciadas pela polícia
A menina Juliana Duarte Anastácio teve 37% do corpo queimado e morreu 10 dias após crime, em agosto do ano passado
Rio - As duas enfermeiras do Hospital Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, em Niterói, envolvidas na morte da bebê Juliana Duarte Anastácio, de 6 meses, foram indiciadas pela Polícia Civil por homicídio culposo (sem intenção de matar) e omissão, nesta quarta-feira. De acordo com a investigação, a menina teve 37% do corpo queimado quando estava internada na unidade de saúde. Ela morreu 10 dias após o episódio.
Mariana Pinheiro de Souza foi indiciada por homicídio culposo e Elaine Machado Lopes foi indiciada por omissão de comunicação do crime, uma vez que ela soube do fato e não comunicou o ocorrido. O inquérito foi registrado na 78ª DP (Fonseca) e encaminhado para o Ministério Público.
A menina havia sido internada no hospital com um quadro de pneumonia, no dia 20 de agosto de 2020. À época do caso, Luara dos Santos, de 23 anos, mãe de Juliana explicou que desde o nascimento sua filha passava por seguidas internações em decorrência de uma meningite, além de também ter microcefalia.
Segundo denúncia, a enfermeira teria colocado a criança para tomar banho sem checar a temperatura da água, que no momento estava em cerca de 50°C. As queimaduras atingiram 38% do corpo da bebê, as costas, nádegas, pernas e barriga da bebê. Ela morreu em agosto do ano passado, 10 dias após o caso.
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