Estudantes do Rio cobram o retorno do Bilhete Único Universitário, suspenso em março do ano passadoFernanda Dias/Arquivo/Agência O Dia
Nas redes sociais, os alunos cobram a volta do passe livre. No Twitter, uma jovem aproveitou uma publicação feita pelo prefeito Eduardo Paes sobre o passaporte da vacina para pedir o retorno do recurso: "Falando em passaporte, cadê o Bilhete Único Universitário de volta? As aulas presenciais já voltaram na maior parte das instituições! Bora, bora fazer algo que preste pelo município!", criticou.
Outro estudante afirmou que o passe universitário precisa voltar "urgentemente". "Tô (sic) gastando muito com passagem", publicou. Ainda na rede social, um aluno pediu ao prefeito a reativação do benefício. "Pelo amor de Deus, eu vou gastar mais de 1/3 do meu salário mínimo só pagando passagem", disse. Outro internauta também reclamou: "Paes, cadê o Bilhete Único Universitário? Muda o prefeito, mas a bagunça e o desrespeito continuam".
"Já fizemos reunião, ofício, ato simbólico e nada. O governo só enrola. Fizemos essa ocupação pacífica da prefeitura para conseguir uma resposta definitiva porque o prefeito não nos responde", disse Vidal em entrevista ao O DIA na ocasião. Ele acrescentou: "Sem o passe livre, os estudantes que precisam usar as 76 passagens no mês a R$ 4,05 acabam por pagar no mês R$ 307,80", explicou.
"Com a nova bilhetagem, o município passará a ter controle sobre o sistema em geral. Hoje não há transparência em relação aos dados informados pela Riocard. Além disso, o contrato de concessão entre a Prefeitura e os consórcios, de 2010, não prevê o custeio das gratuidades do passe livre universitário por parte das empresas, sendo necessária, portanto, uma contrapartida financeira da prefeitura. E o município entende que só haverá segurança jurídica e operacional com o controle total sobre o sistema", disse a SMTR.
"Na última sexta, foi realizada uma reunião realizada na Câmara Municipal, em que foi decidido que a viabilidade de qualquer medida paliativa antes do segundo semestre de 2022 deverá ser debatida entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário", finalizou a secretaria em nota.
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