Parentes de mortos em Belford Roxo foram ao IML de Nova IguaçuReginaldo PimentA

Rio - A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga, desde a manhã deste sábado, as circunstâncias que levaram a morte de três jovens no Bairro da Graça, em Belford Roxo. Leonardo da Silva e Jone Cleysson, de 24, e Juan Polinário, de 18, foram assassinados na Avenida Avenida Vereador Albertino Guedes na noite desta sexta-feira. Um quarto baleado, Matheus L. da Silva Ferreira, resistiu aos ferimentos, foi transferido para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN), em Duque de Caxias, e apresenta estado de saúde grave. 
Os familiares dos três jovens estiveram, no início da manhã deste sábado, no Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu, na Vila Treze de Maio, em Nova Iguaçu, para o reconhecimento dos corpos. Parentes não quiseram falar com a imprensa. Limitaram-se, no entanto, a dizer que todos eram amigos e que estavam surpresos com o ocorrido.
Um dos jovens teria morrido no local onde os disparos aconteceram. Três deles chegaram a ser socorridos por policiais militares do 39º BPM (Belford Roxo), mas só um resistiu aos ferimentos e passa por tratamento no Hospital Municipal de Belford Roxo. Os PMs foram acionados para o local após denúncias de disparos na região e de que haveriam pessoas feridas.
Um inquérito foi instaurado pela especializada da Polícia Civil para apurar as circunstâncias das mortes. A perícia foi realizada no local e os agentes buscam imagens de câmeras de segurança instaladas na região para análise, realizam diligências e "coletam informações para identificar a autoria do crime".
Nas redes sociais, circula uma informação de que os jovens estariam envolvidos com roubos de veículos na região. Os relatos indicam ainda que eles supostamente teriam levado o carro de um motorista por aplicativo antes de serem mortos.