Secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, no Centro Municipal de Saúde Píndaro de Carvalho Rodrigues, na GáveaCléber Mendes

Rio - Um mutirão para capturar os atrasados. É assim que a Prefeitura trata este sábado (20) de vacinação contra a covid-19. Os postos ampliarão o horário de atendimento, das 8h às 17h, para aplicar em massa a segunda dose aos que ainda não completaram o esquema vacinal. O município tem 800.560 pessoas que não tomaram a segunda dose. Dessas, cerca de 600 mil já cumpriram o intervalo mínimo e estão aptas a receber. Entre elas 380 mil adolescentes.
"Esse é o maior desafio. Precisamos identificar quem ainda não tomou a segunda dose", afirma o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. O objetivo da pasta é nivelar todos os cariocas com a segunda dose. A dose de reforço já está disponível para os maiores de 18 anos que tomaram a segunda dose há mais de cinco meses. 
O calendário também correrá a partir da idade - do dia 29/11 a 4/12 para os de 59 anos, do dia 6/12 ao dia 11/12 para os de 58 anos, e assim por diante.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, estima que 160 mil pessoas estão aptas para receber a dose extra atualmente. "Nos próximos dias, a gente espera que os postos recebam 160 mil doses para o reforço. Já para vacinar com a dose de reforço toda a população total a gente precisa de aproximadamente 3 milhões de doses. O Ministério da Saúde garantiu a entrega e um aporte de aproximadamente 700 mil doses por mês ao município do Rio", detalhou Soranz.
Rio adota mistura de vacinas para dose de reforço, mas Janssen é exceção
O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, afirmou que orientará os postos pela vacinação heteróloga, ou seja, misturada - quem tomou primeira e segunda dose de um fabricante, deverá tomar a dose de reforço de outro. Mas o cidadão pode decidir por fazer a vacinação da mesma marca.
"Quem tomou as duas doses da vacina da Pfizer, estamos preferencialmente fazendo reforço da Astrazeneca. Quem tomou Astrazeneca ou Coronavac, preferencialmente a vacina da Pfizer", afirmou Soranz. A exceção é a Janssen, de dose única. O reforço será dela própria.
"A Janssen é considerada uma vacina de dose única, e no Rio não pode ser diferente. Estamos considerando a dose da Janssen como de reforço. Estamos esperando a remessa que deve acontecer na primeira semana de dezembro. Quando recebermos essa remessa, poderemos convocar essas pessoas", disse o secretário. Ele estima que 170 mil pessoas tomaram a Janssen no Rio.