Catamarã integra coleta de lixo nas Ilhas da Barra da TijucaDivulgação

Rio - A coleta de lixo na Gigóia, Primeira, Pesquisa, Fantasia, Ipê, São Jorge e Garça, as sete ilhas da Barra da Tijuca, receberam um catamarã, nova balsa com quatro garis e um operador, para ajudar na coleta da região. Agora, os moradores poderão contar com dois barcos diariamente, na qual, às segundas, quartas e sextas-feiras, os garis vão coletar os sacos de lixo domiciliar, e às terças e quintas-feiras os entulhos e bens sem valor ou uso, como móveis e eletrodomésticos.

A coleta vai funcionar seguindo um padrão operacional feito pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana,  a Comlurb. Os garis vão coletar os resíduos de porta em porta, levando os sacos de lixo para próximo dos diversos decks espalhados entre as ilhas. A equipe do catamarã vai encostar o barco e recolhe os sacos. Depois disso, eles são conduzidos até a base marítima dos Bombeiros, onde são colocados em uma esteira e despejados no caminhão compactador. De lá, seguem até a Estação de Transferência de Jacarepaguá, em duas viagens diárias, uma por volta de 12h e a outra por volta de 16h.
O novo serviço de limpeza nas ilhas não se resume somente à coleta. De segunda à sexta, outros 24 garis trabalham exclusivamente em terra, cuidando de todos os cantos das sete ilhas, varrendo as ruas, ceifando e roçando o mato. A Comlurb coleta, em média, cerca de 10 toneladas/dia de resíduos nas ilhas da Barra e o serviço prestado pelos garis é bem avaliado entre os moradores. 
Leonardo França, de 44 anos, nasceu na Ilha da Gigóia, onde vive até hoje. Com um importante trabalho de conscientização junto a outros moradores, ele reconhece a importância dos serviços de coleta na região. "Os profissionais da varrição e da coleta são ótimos. Tá tudo sempre limpo aqui", comemorou. "Procuro sempre contribuir fazendo a minha parte, principalmente no trabalho de orientação e conscientização com os moradores. Tem dado certo." 
A professora Milene Pimentel, também moradora da Ilha da Gigóia, compartilha a satisfação com o serviço prestado e compromisso dos garis. "Estou morando nessa casa há três meses, mas conheço bem a ilha. Não tenho do que reclamar da coleta, o trabalho é sempre muito bem feito. Nunca vi problema nenhum aqui com a questão da limpeza", resumiu.

Apesar de o planejamento operacional da Comlurb ser seguido à risca, a empresa reforça a necessidade de os moradores cooperarem com a coleta e separação do lixo, como, por exemplo, colocar o entulho em sacos-padrão de 20 litros, o que facilita o trabalho dos garis nos dias de remoção desse tipo de material.