Moradores relatam tiroteio no conjunto Manguariba, em Paciência, Zona Oeste do Rio. Equipes da Policia Civil foram verificar informações de que milicianos fortemente armados estariam na região. Um suspeito teria sido morto em confronto dois fuzis e uma pistola foram apreendidos. Na foto, perito recolhe capsulas no local.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Número de mortos por tiros aumenta 17,11% em relação a 2020
De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, houve um registro de 4.589 tiroteios, que causaram a morte de 924 pessoas e o ferimento de 869
Rio - A violência armada no Grande Rio cresceu de janeiro a outubro em relação ao mesmo período de 2020. De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, houve um registro de 4.589 tiroteios, que causaram a morte de 924 pessoas e o ferimento de 869. Enquanto isso, no mesmo período de 2020, foram registrados 3.981 tiroteios ou disparos de arma de fogo, com 789 vítimas fatais e 773 feridos. O número de tiroteios representa um aumento de 3,54% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o de vítimas fatais o de 17,11% e o de feridos, 12,41%.
Só no município do Rio, neste período, a plataforma registrou 2.252 tiroteios. São Gonçalo, na Região Metropolitana, registrou 570 tiroteios e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, 289. No Rio, os bairros com mais tiroteios foram a Praça Seca, com 169, seguido pela Vila Kennedy, com 131, ambos na Zona Oeste, e pela Tijuca, com 89.
Apesar dos tiroteios frequentes na Zona Oeste do Rio, o Leste Metropolitano foi onde teve o registro de mais mortes. Neste período, 303 pessoas morreram na região composta pelos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, Cachoeira de Macacu e Tanguá. Já na Baixada Fluminense, 284 pessoas foram vítimas fatais de tiros neste ano.
Até o momento, 69 agentes de segurança morreram vítimas de tiroteios, enquanto 89 foram feridos. Em todo ano de 2020, 142 agentes de segurança foram baleados na Região Metropolitana. Desses, 54 morreram e 88 ficaram feridos.
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