Rio - Hope, a cadelinha que ajudava na terapia de crianças e adolescentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca), vai retomar os atendimentos semanais em dezembro. Ela ajudava a promover a Terapia Assistida por Animais, mas, devido à pandemia, foi afastada dos jovens para que o Instituto pudesse garantir a segurança hospitalar.
A Terapia Assistida por Animais foi implementada na Seção de Pediatria do Instituto em abril de 2019 e, desde então, auxilia no desenvolvimento emocional e bem-estar dos pacientes.
Hope tem 3 anos e é da raça Golden Retrivier. Durante o período longe das atividades no INCA, ela continuou com passeios e aulas de adestramento diários e sessões de fisioterapia na hidroesteira, uma vez por semana.
Bianca Santana, médica oncopediatra, tutora e responsável pelo trabalho da Hope no Inca, afirma que os cuidados com a cadelinha são essenciais para garantir um bom resultado na terapia das crianças. “Além de muito dócil, Hope recebe adestramento específico para o trabalho desde os primeiros meses de vida. Tanto empenho e cuidado na criação é recompensado quando observamos que a presença dela ajuda a aliviar o estresse e traz mais leveza para o ambiente do hospital”, contou.
As visitas vão seguir rigorosas normas de higiene como vacinação e vermifugação em dia, consultas periódicas ao veterinário e, antes de ir ao hospital, a cadelinha tomará banho, fará limpeza das patas e escovará os dentes. André Donza, o adestrador que a acompanha, também cumprirá regras sanitárias como apresentar comprovante da vacina contra covid-19, fazer uso de máscara N95 e, o mais importante, evitar o contato físico com os pacientes e funcionários.
"O projeto de pet terapia é um trabalho bem elaborado e com todos os cuidados necessários. A visita da Hope é uma experiência enriquecedora e importante dentro da estratégia de atendimento integral aos pacientes", garante a chefe da Seção de Pediatria, Sima Ferman.
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