Rio ganha 400 novos policiais militaresDivulgação
"O Rio entra em uma nova fase da segurança pública, levando mais proteção ao policial e também à população. É um orgulho para o Governo do Estado esse grande avanço. Vamos começar utilizando as câmeras em situações menos conflituosas até que as polícias tenham a curva de aprendizagem necessária para que se implante essa tecnologia também em operações de mais risco. Já no fim do ano teremos as câmeras à disposição. Posteriormente, os equipamentos serão distribuídos em um cronograma a ser definido", explicou Cláudio Castro.
Participaram também do lançamento do programa o secretário de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, o secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, o secretário de Fazenda, Nelson Rocha, o secretário de Turismo, Gustavo Tutuca, e o presidente do Detran, Adolfo Konder.
Coordenada pela Secretaria de Estado da Casa Civil, a licitação levou em conta o menor preço unitário por item. A vencedora foi a L8 Group, empresa curitibana especializada em desenvolvimento de tecnologia para cidades inteligentes e cibersegurança, que apresentou a proposta de R$ 296 por unidade. O pregão eletrônico foi realizado no dia 21 de setembro.
Para ter acesso ao equipamento, o agente vai até uma central de recarga e armazenamento de imagens, onde é feita a leitura facial. Um compartimento se abre e a câmera portátil é retirada e colocada no uniforme do agente. A gravação se inicia automaticamente quando o equipamento é liberado, e a câmera filma 12 horas seguidas. As imagens geradas são passadas para uma nuvem e podem ficar armazenadas por até um ano. As câmeras não permitem edição e nem manipulação de imagens.
Cláudio Castro, ao sancionar o decreto, alegou que nem todo mundo pode ter acesso às "informações" das câmeras, porque pode "vazar" alguma ação policial. Isso significa que se um comandante ou delegado quiser, não precisa ativar a câmera em determinada operação, desde que ele assine um termo explicando o motivo.
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