A depressão pós-parto tem como sintomas o desânimo, a tristeza, perda de apetite e sono, e falta de interesse nas atividades do dia a dia, principalmente as que envolvem o bebêPortal Brasil

Rio - O tratamento da Depressão Pós-Parto (DPP) recebe nova linha de cuidado pela Secretaria Municipal de Saúde. O serviço já era oferecido pela carteira de assistência da Estratégia Saúde da Família, mas terá nova atenção do legislativo com a sanção da lei que cria e regulamenta o tratamento da doença. A identificação da DPP será feita já no pré-natal, serviço disponível em todas as unidades de Atenção Primária. A medida faz parte de uma lei sancionada pelo prefeito Eduardo Paes no dia 8 de dezembro.
Os pacientes serão atendidos nas Clínicas da Família e receberão apoio de profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família, como psicólogos e psiquiatras.

Segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma em cada quatro mulheres desenvolve depressão pós-parto no Brasil, o que representa 26,3%. Essa doença é semelhante a depressão comum, que gera mudança de humor e ânimo, como tristeza, queda de concentração, alteração do apetite e sono, falta de vontade na realização de atividades diárias, principalmente com o bebê. 
A lei sancionada foi desenvolvida pelos vereadores Veronica Costa (DEM), Marcelo Arar (PTB), Carlos Eduardo (Podemos), Marcio Ribeiro (Avante), Vera Lins (Progressistas) e Felipe Michel (Progressistas).