Bryan foi questionado sobre as cartas que Monique havia escrito relatando violências praticadas contra ela pelo ex-namorado. Os questionamentos partiram da acusação no processo que apura a morte de Henry Borel.
"Em um dos momentos em que fui visitá -la no presídio, eu fui bater com ela os pontos dessas cartas. Ela confirmou um episódio em que o Jairo, ou por ciúme ou por algum desentendimento, fui até a casa dela, pulou o muro, abriu a porta e a enforcou", disse Bryan, que citou outros episódios de agressão que a irmã teria confirmado no presídio.
"Lembro também que ela disse que ele uma vez chutou as malas. E que ele havia perguntado se ela tinha ido para a academia de calça. Ela respondeu e logo depois o Jairo mandou uma foto dela malhando de short e disse que ela estava mentindo".
Relembre o caso
Henry Borel tinha 4 anos e morreu na madrugada do dia 8 de março deste ano, após dar entrada na emergência do Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. As investigações e os laudos da Polícia Civil apontaram que a criança morreu em decorrência de agressões e torturas.
O padrasto, Dr. Jairinho, e a mãe do menino, Monique Medeiros, foram indiciados pelo crime. O casal responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. Para a polícia, a mãe de Henry Borel era conivente com as agressões do namorado contra o filho.
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