Genézio Antonio Silva foi encontrado dentro de casa, em RealengoReprodução/TV Globo
Coordenadoria de Assistência Social providencia remoção e enterro de homem morto em Realengo
Genézio Antonio Silva morreu há uma semana dentro de casa, mas impasse entre autoridades atrasou a retirada do corpo
Rio - Após o impasse sobre a responsabilidade da remoção do homem encontrado morto dentro do apartamento em que vivia, em Realengo, a 8ª Coordenadoria de Assistência Social (CAS), que atua na região, assumiu o caso e, com orientações aos vizinhos que encontraram o corpo após arrombarem o imóvel, já providencia a remoção e consequentemente o enterro gratuito.
"Nesse momento uma equipe do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Osvaldo Antonio Ferreira está se dirigindo à Rio Pax de Campo Grande junto com o vizinho que tem a posse do atestado de óbito para os encaminhamentos necessários", disse trecho da nota oficial.
Como revelou a reportagem do 'RJ1', Genézio Antonio Silva, de 59 anos, teve a morte confirmada pelos moradores do próprio prédio, que entranharam o sumiço e o forte cheiro vindo do apartamento do vizinho. Um médico da família esteve no local, atestou o óbito sem especificações sobre a causa da morte. Desde então, os vizinhos, sem sucesso, vinham tentando junto as autoridades a remoção do corpo. O impasse foi gerado pelas diretrizes das próprias entidades.
O Corpo de Bombeiros informou que não houve pedido de rabecão, que dependeria da expedição de uma guia de remoção de cadáver por delegacia. A Polícia Civil e Militar informou que mortes por causas naturais não são conduzidas pelos órgãos, pois não houve indícios de crime.
"A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) informa que cabe ao Instituto Médico Legal (IML) a investigação das causas de mortes decorrentes de fatores externos, como homicídios, lesão corporal seguida de morte, latrocínios, entre outras. Ou seja, casos de crimes. O IML não tem no seu escopo análise de mortes naturais e/ou por doenças, uma vez que o objetivo do instituto é auxiliar na solução de crimes. Diagnósticos cabem aos órgãos de saúde. Em casos em que não há crime, de acordo com a legislação vigente, a remoção deve ser realizada pelas prefeituras, via Samu ou outro serviço de saúde", disse em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
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