Homem deixa corpo de criança na porta da UPA Costa BarrosReprodução/ Google Maps

Rio - A criança de dois anos deixada morta na porta da UPA de Costa Barros, Zona Norte do Rio, na última terça-feira (21), teria sido violentada pelo marido de uma tia da família paterna antes de morrer. A informação foi confirmada pela mãe da criança, Marcele Rodrigues, que reconheceu o corpo da criança no dia anterior. Ela prestou depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na tarde de quarta-feira (22), para esclarecer o caso.
Marcele disse que só deseja que a justiça seja feita e que o culpado seja encontrado e preso. Nas redes sociais, a mãe da criança também expôs a sua revolta diante do ocorrido. Veja o relato:
 
Mãe de criança deixada em UPA de Costa Barros diz que filho foi violentado por marido de tia - Reprodução/ Redes Sociais
Mãe de criança deixada em UPA de Costa Barros diz que filho foi violentado por marido de tiaReprodução/ Redes Sociais
Ao DIA, uma amiga da mãe do bebê, Tayná Xavier, também falou sobre o desespero da mãe. "Ela está desesperada a procura do homem que deixou o filho dela no UPA. Ele desapareceu, é marido da tia do menino por parte de pai. O menino foi passar um final de semana na casa tia e ele fez essa maldade", contou Tayná. Ainda segundo ela, o crime teria ocorrido quando a tia, esposa do agressor, havia saído para trabalhar e deixou a criança com o marido. "Esse monstro cometeu essa crueldade", afirmou.
A direção da UPA não soube informar a identidade do homem que deixou o bebê sem vida na porta da unidade, já que a pessoa conseguiu ir embora sem se identificar. A UPA confirmou que a vítima foi deixada na unidade com marcas de lesões externas pelo corpo e em óbito.
O Conselho Tutelar de Coelho Neto esteve na UPA para buscar informações sobre o ocorrido, mas ainda não havia dados disponíveis sobre a família da criança. Segundo a Secretaria de Assistência Social do Rio, "o caso está sendo investigado pela polícia, e caso haja outras crianças e adolescentes em situação de risco, haverá ação do Conselho Tutelar da região".