PMs vão usar câmeras nos uniformes no réveillon de CopacabanaDivulgação / Secretaria de Estado de Polícia Militar

Rio - Os policiais militares vão usar pela primeira vez câmeras operacionais portáteis acopladas nos uniformes nesta sexta-feira, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Ao todo, serão 160 equipamentos que farão o registro de atividades e abordagens durante o Réveillon na cidade.PMs que fazem as abordagens aos motoristas nas blitzes da Operação Lei Seca também estarão com o equipamento acoplado aos coletes.

"A utilização das das 21.571 câmeras portáteis é um salto tecnológico na segurança pública do nosso estado, e tenho muito orgulho desse avanço, que vai proporcionar melhor qualidade do serviço prestado à população. Começamos por Copacabana; aos poucos nossos policiais terão a curva de aprendizagem necessária para que essa tecnologia também seja usada em operações de mais risco. As outras secretarias e órgãos de fiscalização e Defesa Civil que participam desse programa também estão estabelecendo o cronograma de implantação das câmeras portáteis", disse Cláudio Castro.

"O emprego das câmeras portáteis já faz parte do escopo de treinamento da Corporação para que todos estejam capacitados a utilizá-las. Esse equipamento dará mais proteção às nossas ações e segurança jurídica aos policiais que estão na linha de frente", explicou o secretário de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires.

"A implantação das câmeras promove ainda mais a transparência da Operação Lei Seca, protegendo a população e os agentes públicos", acrescentou o superintendente da Operação Lei Seca, tenente-coronel Fábio Pinho.

São mais de 18 mil PMs que farão o policiamento em todo o estado, só em Copacabana, serão quase 2.500 homens.
Para ter acesso ao equipamento, o agente vai até uma central de recarga e armazenamento de imagens, onde é feita a leitura facial. Um compartimento se abre e a câmera portátil é retirada e colocada no uniforme do agente. A gravação se inicia automaticamente quando o equipamento é liberado, e a câmera filma 12 horas seguidas. As imagens geradas são passadas para uma nuvem e podem ficar armazenadas por até um ano. As câmeras não permitem edição e nem manipulação de imagens.

Treze órgãos participam desse programa: Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil, Operação Segurança Presente (Secretaria de Governo), Lei Seca (Secretaria de Governo), Operação Foco (Casa Civil), fiscais da Secretaria de Fazenda, Detran, Procon, Instituto de Pesos e Medidas, Departamento de Recursos Minerais, Instituto Estadual do Ambiente e Detro.