Tropa da Polícia MilitarFabio Costa/Agencia O Dia

Rio - O secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou nesta quinta-feira (13) que planeja ter uma reunião em breve com o comandante da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho, para debater a baixa adesão da tropa à vacinação contra a covid-19. Dados da própria corporação apontam que 55% dos PMs não tomaram a segunda dose da vacina, e 30% não recebem sequer a primeira dose. O efetivo da Polícia Militar no estado é de cerca de 45 mil.
"É uma preocupação grande você ter segmentos da sociedade com cobertura tão baixa. A circulação da Ômicron não causa casos graves muito em função da vacinação. Sem vacina, é um risco de exposição maior. Vou conversar com o comandante da PM para pensar em estratégias para ampliar essa cobertura", afirmou o secretário em entrevista ao 'Bom Dia Rio', da TV Globo.
A vacinação dos policiais militares e bombeiros começou em abril do ano passado, nos batalhões e quartéis. A categoria foi contemplada como uma das prioridades, antes da vacinação da população geral. Segundo a corporação, "durante as fases 1 e 2 da imunização os policiais puderam se vacinar fora dos pontos disponibilizados", "como postos de saúde e outras unidades médicas".
A covid-19 tem atingido a tropa. Dados da própria corporação apontam que 110 PMs foram diagnosticados com a doença nas duas últimas semanas, e outros 73 foram afastados de suas funções por síndrome gripal.
Em nota, a Polícia Militar ressaltou que "a Diretoria Geral de Saúde (DGS) vem divulgando campanhas de conscientização pela imunização no boletim interno e nas mídias sociais, além de estar implementando busca ativa de policiais não vacinados e reuniões sobre a importância da vacinação contra a Covid-19".