Movimentação para testes de covid-19 no Hospital Municipal Rocha Maia, em BotafogoCLEBER MENDES/AGÊNCIA O DIA

Rio - Em mais um dia de recorde de casos de covid-19 na capital - foram 11.943 nas últimas 24 horas, o maior número desde o início da pandemia -, cariocas voltaram aos postos de saúde para fazer os testes de covid-19. Município e estado tentam ampliar a rede para dar conta e evitar aglomerações. Neste sábado (15), a Secretaria Estadual de Saúde abre um novo polo na UPA do Colubandê, em São Gonçalo.
Lá, os profissionais terão capacidade de fazer 500 testes por dia. Uma nova remessa de testes chegou esta semana, e a partir desta sexta-feira (14) o estado do Rio passa a fazer 5,3 mil testes diários nos dez polos de diagnóstico. No caso dos centros de testagem do estado é necessário fazer agendamento prévio no site (https://agendamentotestecovid.saude.rj.gov.br/cadastro-exame). A expectativa é passar a fazer 8 mil por dia na semana que vem.
Cariocas se deslocaram também para os postos de saúde municipais em buscas de testes. No Hospital Municipal Rocha Maia, em Botafogo, e na Policlínica Hélio Pellegrino, na Praça da Bandeira, a espera foi longa, mas a fila bem organizada. 
Filas por vacina e testagem para o Covid, no CMS Rocha Maia, em Botafogo, nesta sexta-feira (14). Na foto, Julia Lallis e Letícia Amaral.  - Cleber Mendes/Agência O Dia
Filas por vacina e testagem para o Covid, no CMS Rocha Maia, em Botafogo, nesta sexta-feira (14). Na foto, Julia Lallis e Letícia Amaral. Cleber Mendes/Agência O Dia
A publicitária Julia Lellis, de 23 anos, e a namorada, Letícia Amaral, de 26, levaram pouco mais de três horas para conseguir realizar o teste. Elas chegaram no centro médico por volta das 8h30, mas só saíram perto das 11h40. Apesar da demora, as duas elogiaram o serviço prestado.
"Achei a ida tranquila, mesmo com a fila enorme. Acho que o serviço prestado dentro das condições que temos hoje tá sendo muito bom. Muito eficiente", disse Julia que, ao lado de Letícia, tiveram resultado negativo para covid-19.
Segundo ela, a ida ao posto foi motivada por um diagnóstico positivo de uma pessoa bem próxima. Mesmo sem sintomas, as duas foram à unidade em Botafogo para tirar a dúvida. "Tivemos contato direto com essa pessoa na segunda-feira e logo na terça ela começou a apresentar sintomas. A única coisa que senti foi cansaço extremo, mas acho que pode ter sido mais a ansiedade pelo teste", comentou a publicitária que mora em Laranjeiras.
No Centro Municipal de Saúde Maria Augusta Estrella, em Vila Isabel, a fila tomou a calçada.