Carro de luxo apreendido pela PF pertencia a Gabriel Maggio Afonso, morto a tiros em ataque no RecreioDIVULGAÇÃO

Rio - Policiais federais e membros do Gaeco, do Ministério Público, apreenderam quatro carros de luxo, avaliados em R$ 1 milhão, na casa do empresário Gabriel José Maggio Afonso, assassinado na saída de uma boate no Recreio dos Bandeirantes, na última quinta-feira (20). Além de Gabriel, a esposa, Natasha Nunes, e o policial militar de folga Fábio Jansen também morreram no ataque. A Polícia Civil investiga uma possível ligação de Gabriel com bicheiros.
Os quatro carros de luxo apreendidos pela Polícia Federal são avaliados em aproximadamente R$ 1 milhão. Os mandados de busca e apreensão também permitiram a busca de documentos relacionados aos supostos crimes prometidos por Gabriel, além de dinheiro em espécie. A ação aconteceu em três endereços diferentes no Recreio dos Bandeirantes: um condomínio de luxo e um prédio comercial. O empresário também mantinha um galpão em Olaria.
Gabriel era investigado por organização criminosa, lavagem de capitais, crime contra a economia popular e porte ilegal de arma de fogo.
Polícia Civil apura uma possível vingança de bicheiros
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apura se uma possível vingança de bicheiros foi a motivação do ataque que matou Gabriel, sua esposa e o policial militar Fábio Jansen, que fazia sua segurança. Gabriel atuaria como um dos elos entre bicheiros e traficantes. Ele seria responsável pela instalação de máquinas caça-níqueis em comunidades do Comando Vermelho. As máquinas seriam instaladas mediante autorização dos criminosos locais, com pagamento de taxas semanais. No entanto, bicheiros teriam descoberto um desvio no dinheiro por parte do empresário e o sentenciado à morte. 

De acordo com testemunhas, homens armados, de dentro de um carro, fizeram disparos contra o empresário, por volta das 4 horas da manhã. Ele morreu no local. Pelo menos dez disparos foram realizados. A mulher de Gabriel, Natasha Nunes Fernandes, e o policial militar Fábio Jansen dos Santos, que o acompanhavam, foram baleados e socorridos ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiram. O policial militar era lotado no 9ºBPM (Rocha Miranda) atuaria como segurança do empresário, em sua folga.