Traficante Caio Fernando Santos da Silva, conhecido como MoluscoREPRODUÇÃO

Rio - Uma das lideranças do tráfico do Complexo da Pedreira, Caio Fernando Santos da Silva, conhecido como Molusco, e outros dois criminosos morreram durante um confronto com policiais militares, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio, durante um confronto com policiais militares do 41º BPM (Irajá), na manhã deste sábado (29). 

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe realizava um patrulhamento pela Avenida José Arantes de Melo, quando viu um grupo de suspeitos que atravessava a passarela que liga as comunidades Terra Nostra e Lagartixa. Ao notarem a aproximação da viatura, eles atiraram contra os militares, dando início a uma troca de tiros.

No confronto, alguns deles fugiram para a favela da Lagartixa e após cessarem os disparos, três foram encontrados feridos. Eles foram socorridos e levados para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiram aos ferimentos. Na ação, foram apreendidos dois fuzis, uma pistola, munições, um rádio transmissor e um aparelho celular. O caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna).
Molusco chegou a ser preso em 2015, suspeito de chefiar o tráfico de drogas da comunidade da Quitanda, em Costa Barros. Na ocasião, ele estava em um supermercado da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, mesma região onde tinha um apartamento avaliado em R$ 1,5 milhão, e ofereceu dinheiro aos PMs para não ser preso. Caio Fernando era o braço direito de Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, morto em agosto de 2015. 
O criminoso também era ligado a uma quadrilha especializada em roubos de carga. Os criminosos faziam os assaltos na Via Dutra e na Avenida Brasil e o Complexo da Pedreira era usado como rota de fuga. Para que os crimes não fossem denunciados, parte do que era roubado é distribuído para moradores do conjunto de favelas. As cargas roubadas eram entregues aos receptadores, que pagariam apenas metade do valor da mercadoria.