Colégio passa por reformas para o início do ano letivo Luis Alvarenga
Cidade Integrada: colégio em Manguinhos é reformado com a participação de moradores da região
Reforma do Colégio Luiz Carlos da Vila começou com mão de obra local e tem o objetivo de também atrair alunos que tinham parado de estudar
Rio - O ano letivo começa, nesta segunda-feira (7), para 1.250 estudantes do Colégio Compositor Luiz Carlos da Vila, em Manguinhos, Zona Norte do Rio. Com isso, professores e funcionários contratados para a reforma da escola estão trabalhando no local. A Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ) está atuando no prédio. Segundo o programa, as mudanças devem atrair novos alunos.
Foram contratados 60 moradores da região para trabalhar nas obras. As 14 salas do prédio estão projetadas para funcionar em tempo integral. Trabalhadores retiraram entulhos das piscinas, apararam a grama, retocaram paredes e instalaram placas de sinalização. Outros reparos foram feitos na salas de aula, laboratório, biblioteca, áreas administrativas, quadra esportiva e redes elétrica e hidráulica.
"O Governo do Estado está cumprindo sua função social. Além de proporcionar um ambiente adequado ao ensino, contratou moradores para as obras. É uma forma de garantir emprego e renda, além de melhorar o local onde vivem essas pessoas", afirmou o governador Cláudio Castro.
O carpinteiro Carlos Alberto Rodrigues de Araújo Júnior, de 29 anos, mora em Manguinhos e foi contratado para trabalhar na escola. Ele comentou sobre sua participação nas obras. "Vou trabalhar praticamente no quintal de casa. Isso é ótimo. Vou ajudar a cuidar do colégio que meus filhos e minha esposa vão se formar um dia. É muita alegria".
A estudante Raquel Maria da Silva, de 23 anos, foi fazer matrícula na unidade. Ela contou que voltará a frequentar a escola depois de cinco anos. "Por vários motivos, tive que parar de estudar. Agora, vou reingressar no segundo ano do Ensino Médio. Me formar aqui é parte de um sonho maior, de fazer faculdade de gastronomia posteriormente".
Reformas
O Governo do Estado está utilizando R$ 2 milhões nas reforma. Os contratos dos moradores que trabalharão na obra são pelo regime de empreitada ou celetista (carteira assinada), de acordo com o sindicato das categorias.
A diretora-geral do colégio, Ângela Guedes, que se reuniu com os professores da escola, falou sobre volta às aulas presenciais. "É uma alegria imensa receber os alunos e educadores novamente. Passamos um período difícil em virtude da pandemia da Covid-19, mas, graças às vacinas e aos protocolos de saúde, já podemos retomar as atividades com segurança".
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