A ação também marca o começo das obras de infraestrutura que beneficiarão cerca de 1,2 milhão de pessoas no RioRafael Campos

Rio - As operações da Iguá como concessionária dos serviços de água e esgoto no Rio de Janeiro iniciaram nesta segunda-feira (07), em um evento na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A empresa assume a atuação plena nas regiões de Jacarepaguá, Barra e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes. Com o início do funcionamento, o estado e municípios receberão a segunda parcela da outorga, no valor de cerca de R$ 1,09 bilhão.


A ação também marca o começo das obras de infraestrutura que beneficiarão cerca de 1,2 milhão de pessoas nessas regiões. Entre as primeiras ações previstas, a empresa também apoiará o programa Cidade Integrada recém-lançado pelo governador Cláudio Castro, oferecendo melhorias na comunidade da Muzema.

"Hoje mostramos como é possível fazer políticas públicas com prazos, transparência e com absoluta governança. Em um ano e meio conseguimos tirar a concessão de saneamento do papel. Um processo de muito sucesso, que é fruto de diálogo com os poderes e de muito trabalho em equipe. A Iguá assume hoje não só os serviços, mas também o compromisso de atingir as metas e levar saneamento para a população. Esse é um projeto que vai além do saneamento, que vai levar também mais qualidade de vida, mais saúde, mais empregos, valorização imobiliária, desenvolvimento e dignidade para os cidadãos", disse o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.

A Iguá fará um investimento de cerca de R$ 2,7 bilhões no Estado. Em Miguel Pereira e Paty do Alferes, realizará o ciclo completo do saneamento básico, com captação, tratamento e distribuição de água tratada, assim como os serviços de esgotamento sanitário. Na capital, a captação e o tratamento da água, produzida na Estação de Tratamento de Água do Guandu continuará sob responsabilidade da Cedae.

"A operação no Rio de Janeiro permite colocar em prática nossos diferenciais, com excelência e inovação na execução dos serviços de saneamento básico, encantamento dos clientes e sustentabilidade, pilares da nossa gestão estratégica. Chegamos com o propósito de levar mais saúde, dignidade e qualidade de vida para milhares de pessoas, trazendo a expertise da Iguá no setor. Nosso propósito é trabalhar para mudar a vida das comunidades, em conjunto com autoridades e a população", explicou Carlos Brandão, CEO da Iguá.

Na área de atuação da empresa também estão incluídas as seguintes regiões: Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia (Jacarepaguá), Gardênia Azul, Anil, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Pechincha, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Praça Seca (parcial), Vargem Grande, Vargem Pequena e imediações.

"A Iguá, que já presta serviços em outras localidades do país, mostrou capacidade técnica, e a operação assistida deu-se de forma harmônica e contributiva. Suas equipes não economizaram empenho e dedicação. Tenho certeza de que a empresa vai atender as metas e trazer avanços para a região", contou Leonardo Soares, diretor-presidente da Cedae.

Ações na Muzema

O programa Cidade Integrada, lançado recentemente pelo governador Cláudio Castro, também contará com o apoio da concessionária Iguá. A empresa preparou um pacote de medidas para a Muzema, previstos para começar ainda esse mês.

A região receberá pesquisa e manutenção de vazamentos de água e esgoto. Outra melhoria é a instalação de sensores para monitoramento remoto da pressão do abastecimento. A médio e longo prazos, a empresa fará o recadastramento de residências e a implantação de coletores de tempo seco.
A Iguá também prevê projetos de educação socioambiental e curso de capacitação para jovens moradores da comunidade.

A concessão de saneamento

Ao todo, a concessão de saneamento vai contemplar 49 municípios, beneficiando cerca de 13 milhões de pessoas. Serão investidos R$ 80 bilhões em operação e manutenção, além de R$ 32 bilhões de investimentos obrigatórios nos 35 anos de concessão. O projeto prevê R$ 2,6 bilhões para a despoluição da Baía de Guanabara, R$ 2,9 bilhões para a despoluição da Bacia do Guandu e R$ 250 milhões para despoluição do complexo lagunar da Barra da Tijuca.