Em 2021, no Dia Internacional da Mulher (8 de março) a Polícia Civil realizou uma operação para prender investigados na primeira edição da Operação Resguardo, por crimes de violência contra a mulher (foto). Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Ministério da Justiça e Segurança Pública inicia operação para combater violência contra mulher
A segunda edição da Operação Resguardo será realizada em todo país com o apoio das Polícias Civis de todos os estados e Distrito Federal
Rio - O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) iniciou, nesta segunda-feira, a Operação Resguardo, com ações voltadas para o combate a crimes de violência contra mulher em todo Brasil. O projeto está em sua segunda edição e será realizado pelas Polícias Civis de todos os estados e do Distrito Federal, coordenado pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
A Operação Resguardo tem como objetivo apurar denúncias, instaurar inquéritos policiais, e cumprir mandados de prisão. As polícias irão atuar, de forma conjunta, na busca de suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro, importunação, entre outros crimes contra mulher.
“Essa Operação demonstra o compromisso do Governo Federal, em conjunto com as forças estaduais, em combater a violência contra a mulher. É preciso que a sociedade se conscientize que esse crime é inadmissível, denuncie, e ajude as forças de segurança a prevenir e reprimir novos casos de violência”, afirma o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
As denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas por meio do Disque 180 e de canais locais, de forma anônima. Qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes. Além disso, as delegacias estaduais também receberão denúncias presenciais.
Em sua primeira edição, a Operação Resguardo apurou 51.551 denúncias. Quase 190 mil vítimas foram atendidas, 1.431 solicitações de mandados de busca foram expedidos e mais de 10 mil pessoas presas.
A ação é uma parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
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