Gilmar MendesReprodução
A ocupação irregular de áreas estratégicas por grupos de milícias está por trás da crise da segurança pública. O MPRJ e o MPF precisam avançar nessa área. O caso Moïse traça suas raízes no poder do Estado paralelo e na invisibilidade do controle armadohttps://t.co/aQGBgAnnfq
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) February 6, 2022
As imagens do crime brutal cometido contra o congolês Moïse Kabagambe alertam para os riscos da intolerância, do racismo e da xenofobia no Brasil. As lamentáveis cenas de ódio e barbárie precisam gerar uma reflexão mais ampla sobre as políticas de integração dos imigrantes.
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) February 3, 2022
As denúncias dão conta de que os PMs Rigaud e Senra pediram os documentos de familiares de Moïse, quando estes foram ao quiosque Biruta em busca de informações. Os policiais teriam dito que o dono do quiosque não devia satisfações, pois o caso é investigado pela polícia. Os agentes ainda pediram para que os parentes fossem embora.
Os mesmos PMs teriam novamente pedido a documentação dos familiares durante um protesto pela morte de Moïse.
A atitude de guardas municipais também está sob suspeita. Uma testemunha que presenciou o espancamento afirmou que tentou pedir ajuda a guardas municipais, mas que os agentes teriam se negado a ajudar.
Os três agressores que espancaram Moïse estão presos e respondem por homicídio duplamente qualificado em um processo que corre em sigilo.
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