Disparo atingiu o para-brisa do carro dirigido pelo filho da diaristaReprodução
Linha da Polícia Civil sugere que disparo que matou diarista veio de 'bonde de traficantes'
Filho de Jurema Alvares, que dirigia carro quando a mãe foi baleada, viu traficantes atravessando a Rua Edgard Werneck
Rio - Uma das linhas de investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital) para a autoria do tiro que atingiu e matou a diarista Jurema Alvares Pinto, 66, nesta segunda-feira, sugere que disparo partiu de "bonde de traficantes". Segundo os investigadores, o tiro teria sido feito por traficantes que costumam fazer a travessia pela Rua Edgard Werneck, na Cidade de Deus, Zona Oeste, mesmo local por onde o carro dirigido pelo filho da idosa passava no momento do caso.
Em seu relato a policiais militares, Marcelo Alvares, filho da diarista, que dirigia o carro, contou ter visto traficantes atravessando a via pouco tempo antes de ouvir disparos e de sua mãe ser atingida. Jurema foi baleada no peito, chegou a ser socorrida para a UPA Cidade de Deus, que ficava há poucos metros do local, mas não resistiu ao ferimento.
O enterro da diarista FOI realizado na tarde desta terça-feira (8), no cemitério do Pechincha, na Zona Oeste do Rio. Mais cedo, os familiares de Jurema estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para reconhecer e liberar o corpo da idosa.
Nesta segunda-feira, a PM já havia dito que nenhuma operação era realizada na comunidade no horário em que o disparo foi feito. A diarista foi atingida por volta das 9h da manhã, quando ia para o trabalho. Dentro do carro, ela levava uma vassoura, recém-comprada que seria usada no seu emprego. Uma foto do carro, com o vidro perfurado, foi compartilhada nas redes sociais, nesta segunda-feira.
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