Suspeito de matar designer encontrada em carro tombado na Zona Oeste estava em prisão domiciliar
Flávia Euflásia da Silva, 44, foi encontrada morta com marcas de tiros em seu carro. Veículo estava virado em uma rua próximo à sua casa, em Vargem Grande
A designer Flávia Euflásia foi encontrada morta neste domingo, em Vargem Grande - Reprodução
A designer Flávia Euflásia foi encontrada morta neste domingo, em Vargem GrandeReprodução
Rio - Alan de Oliveira da Silva, suspeito de matar a designer Flávia Euflásia da Silva, 44 anos, neste domingo, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, cumpria pena por tráfico desde 2019. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), ele estava nas ruas desde julho de 2020 quando deixou a cadeia para cumprir prisão domiciliar. Ele se entregou, nesta terça-feira, em Teresópolis.
Antes de sair em prisão domiciliar, Alan teve progressão de pena para o regime semiaberto ainda em 2019, mesmo ano em que foi preso. Agora, ele seria o responsável pela morte da empresária Flávia, com quem mantinha um relacionamento.
De acordo com a Polícia Civil, Alan se entregou na tarde desta terça-feira, na 110ª DP (Teresópolis) após perceber que seria localizado por investigadores. Ele vinha sendo procurado no município da Região Serrana, após o setor de inteligência da Delegacias de Homicídios da Capital (DH-Capital) confirmar sua identidade e seu objetivo de fugir. Após buscas em endereços na cidade, o criminoso foi até à distrital e se entregou.
A empresária vítima de feminicídio foi encontrada dentro de sua picape, em Vargem Grande, na Rua Macuiba, próximo à sua residência. Segundo perícia do Instituto Médico Legal (IML), ela tinha três ferimentos de bala na cabeça e pescoço. Um desses projéteis foi removido e deve passar por estudo balístico.
O veículo de Flávia estava capotado no momento que seu corpo foi encontrado. Segundo informações preliminares, o acidente teria acontecido durante uma tentativa de fuga da vítima. Durante as buscas, os agentes da especializada também teriam verificado que a casa da vítima estava revirada, o que pode sugerir que houve uma discussão antes do crime.
A irmã da designer, Fábia Eusflázia, contou em entrevista divulgada pelo G1 que a irmã era uma pessoa tranquila: "Pra gente foi uma surpresa inicialmente, porque quando nós fomos comunicados disseram que era somente um acidente. Agora, diante do atestado de óbito, a gente teve a informação de que foram encontrados uns projéteis".
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