Arnaldo Jabor tinha 81 anosReprodução

Rio - O corpo de Arnaldo Jabor será velado numa cerimônia aberta aos fãs no Museu de Arte Moderna (MAM), no Flamengo, na Zona Sul do Rio, a partir das 11h, nesta quarta-feira. Em seguida, ele será cremado. Nesta terça-feira, familiares e amigos se despediram do jornalista em uma cerimônia privada em São Paulo, onde ele faleceu. Em seguida, o corpo seguiu para o Rio de Janeiro e a previsão de chegada é entre o fim desta noite e o início da madrugada desta quarta-feira. 
Arnaldo Jabor, de 81 anos, morreu na madrugada desta terça, 15, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 16 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a família, as complicações do AVC foram a causa da morte. 
Trajetória
Arnaldo Jabor nasceu no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1940. Ele iniciou a carreira na década de 1960, quando concluiu o curso de cinema do Itamaraty-Unesco em 1964. Foi um dos principais nomes da segunda fase do Cinema Novo, movimento que retrava questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.
Ele dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Entre os destaques estão o longa “Toda Nudez Será Castigada”, uma adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues que fez Jabor vencer o Urso de Prata no Festival de Berlim em 1973, e o longa "Tudo Bem", estrelado por Fernanda Montenegro, Paulo Gracindo, Zezé Mota, Regina Casé e outras estrelas.
Ao longo de sua trajetória, além de se dedicar ao cinema, também marcou presença na literatura e no jornalismo. Em 1991, começou a escrever crônicas para jornais e também fazer comentários políticos em programas televisivos da Globo, como o "Fantástico", "Jornal Nacional" e ‘Jornal da Globo’.