Família Kabagambe se recusa a aceitar administrar quiosque em local onde Moïse foi morto. Foto: Divulgação Orla Rio. Divulgação

Representantes da Orla Rio e da família de Moïse Kabagambe, se reuniram nesta terça (15) para tratar do projeto do quiosque que seria memorial à cultura africana e oferta de concessão de administração do ponto comercial localizado na Praia da Barra da Tijuca, onde o jovem congolês foi brutalmente espancado até a morte no dia 24/01.
A família declarou, oficialmente, a preferência por operar em um outro local, não havendo objeção pela Orla Rio, que irá realizar estudos de novas opções de pontos a serem oferecidos aos Kabagambe.
Sammy Kabagambe, irmão de Moïse, declarou que: “a família não se sentiria confortável em assumir a operação do quiosque que vai ficar ao lado do memorial. “Agradecemos muito pela oportunidade que nos estão dando, mas preferimos seguir em outro local, até pela questão emocional”, pontuou.
A decisão sobre o ponto que a família vai assumir deve acontecer até o próximo mês.
Em nota, a Orla Rio informa que mesmo com a recusa pelo ponto específico no local da tragédia, a concessionária mantém as condições de compromisso ofertadas anteriormente que autoriza o uso de um espaço comercial na orla até 2030, com isenção de aluguel e todo o suporte jurídico e contábil e treinamento para a gestão do espaço, mesmo com a opção de aceitar a proposta em outros pontos da orla.