Rio - O Governo de São Paulo enviou à cidade de Petrópolis, Região Serrana do Rio, na manhã desta sexta-feira, uma equipe do Corpo de Bombeiros que atuou na tragédia de Brumadinho, Minas Gerais, em janeiro de 2019. O grupo é composto por dois bombeiros e dois cães farejadores: as cadelas Cleo e Hope, duas pastoras belgas com idade entre cinco e seis anos.
A equipe também atuou nos recentes episódios de soterramento em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Nesse primeiro momento, o trabalho vai se concentrar nas ações de buscas com cães farejadores para localização de vítimas e corpos soterrados.
A equipe se deslocou para Petrópolis por volta das 9h por meio do helicóptero Águia, do Comando de Aviação da Polícia Militar (CavPM). Uma viatura seguiu até Petrópolis com outros dois bombeiros, para realizar o apoio terrestre.
"Após a ocorrência do desastre, o nosso Governador João Doria ofereceu suporte ao Governador Castro do Rio de Janeiro, com apoio através de efetivo de Bombeiros e com cães de busca. Até o momento ele aceitou ajuda do nosso canil. Estamos enviando cães altamente eficientes na questão de busca de pessoas com vida e de cadáveres", destacou o coronel Jefferson de Mello, comandante do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana.
O trabalho da força-tarefa começa ainda hoje, após a adaptação dos cães ao estresse do período de voo. A ação terá duração de uma semana e, se houver necessidade, o Governo de SP enviará nova equipe do canil para continuidade dos trabalhos. Caso o Governo do Rio de Janeiro solicite, São Paulo poderá ampliar a força-tarefa com envio de maior efetivo dos Bombeiros.
Governo do Rio não solicitou reforço de outros Estados
O secretário de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, afirmou não ter necessidade de reforço de outros estados nas equipes do Corpo de Bombeiros que fazem buscas por desaparecidos e dão apoio a desabrigados após as chuvas que destruíram Petrópolis. Na quinta-feira (17), os governos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul ofereceram as equipes locais para ajudar no trabalho na Região Serrana, mas o governo do Rio de Janeiro não deu resposta.
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