Prédios tombados passam por vistorias depois das chuvas em PetrópolisDivulgação / Philippe Lima
Prédios tombados passam por vistorias depois das chuvas em Petrópolis
Em uma ação conjunta, Inepac e Emop-RJ avaliam imóveis históricos para dimensionar os danos causados pelas chuvas
Rio - Os prédios históricos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) do Rio, em Petrópolis, passam por vistorias em ação conjunta do órgão com a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ). A avaliação dos imóveis é para dimensionar os danos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade da Região Serrana, na semana passada.
fotogaleria
"É nosso dever reconstruir o que foi danificado em Petrópolis. E o patrimônio público não pode ficar de fora. É a nossa história", declarou o governador do Rio Cláudio Castro.
Diretora do Inepac, Ana Cristina Carvalho explicou que Petrópolis é o município com mais bens móveis tombados pelo Instituto. "Desde que o temporal diminuiu, nosso Escritório Técnico se mobilizou para começar o levantamento nas áreas mais afetadas".
Nesta segunda-feira, foram realizadas vistorias nos reservatórios fluviais da companhia Águas do Imperador, em algumas casas com fachadas tombadas, no Theatro D. Pedro e o Cine Petrópolis, que foram invadidos pela lama.
"O Governo do Estado está se mobilizando com todos os seus setores, seja o Inepac, a Emop ou mesmo o DER-RJ, para estabilizar o que está instável. Após a avaliação inicial, faremos um monitoramento e uma vistoria mais detalhada para termos diagnóstico mais preciso do que será necessário restaurar", contou Patrícia Hugueney, chefe do Escritório Técnico Regional Serrana do Inepac.
Segundo o Inepac, nenhum imóvel tombado pelo órgão desabou, no entanto, uma ponte próxima ao Palácio de Cristal, foi o caso mais grave de impacto da chuva e precisará ser reconstruída, porque perdeu o seu guarda-corpo. O órgão faz o diagnóstico dos imóveis afetados e de possíveis áreas de risco, assessorando os responsáveis pelos imóveis nas obras que serão necessárias.
Pela Emop-RJ, o trabalho vistorias nos prédios históricos está sendo desenvolvido por arquitetos da empresa. As ações contam ainda com quatro engenheiros de Geotécnica da empresa, para atuar no levantamento técnico de áreas de riscos na cidade.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.