A Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), delegacia especializada da região, não registra crimes hediondos desde o último dia 23/02 - Foto: Agência O DiaFoto: Agência O Dia
Niterói e Região registram queda de homicídios, segundo Polícia Civil
Último crime hediondo foi registrado na terça-feira (23/02) na delegacia especializada
Rio - A delegacia da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) divulgou que não registra crimes hediondos desde o dia 23/02. A informação foi publicada pelo jornal O São Gonçalo, em sua versão online, nesta quarta-feira (02/03). Um dado significativo, uma vez que a região costuma apresentar números altos de ocorrências policiais, principalmente em períodos festivos como Carnaval e festas de final de ano, quando casos deste tipo dão um salto.
A DHNISG, que é responsável pelos registros e investigações de crimes hediondos, teve como último registro, o crime cometido por Gisela Pereira Bornhausen, presa acusada de matar o próprio irmão, Rodrigo Pereira Bornhausen. O caso aconteceu no quintal da casa da família, na Rua Cento e Cinquenta e Sete, em Ponta Negra, Maricá. A polícia ao chegar ao local já encontrou Rodrigo sem vida, morto a tiros.
Região marcada pela violência
A área compreendida pela DHNISG, atende os municípios da Região Metropolitana ou Leste Metropolitano onde fica a cidade de São Gonçalo juntamente com os municípios de Niterói, Itaboraí, Maricá, Tanguá, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu.
São Gonçalo é considerada a cidade mais violenta da Região Metropolitana, segundo relatório divulgado em setembro de 2021 pelo Instituto Fogo Cruzado, que estuda, coleta e disponibiliza dados sobre violência armada em áreas urbanas e demais regiões no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2021, o Instituto Fogo Cruzado, divulgou um levantamento no qual apresentava dados com informações sobre 51 pessoas baleadas, só no mês de setembro, com registro de mais de 600 tiroteios ao longo do ano, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, só em setembro do mesmo ano.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, mas ainda não obteve retorno até o momento da publicação da matéria.
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