Trem da Supervia na estação de DeodoroDivulgação
“Queremos ouvir a agência reguladora de imediato para entender o que levou a aprovação desse aumento absurdo. O trabalhador não receberá um reajuste salarial proporcional ao aumento da tarifa. O contrato de concessão de operação do sistema ferroviário prevê o reajuste anual da tarifa com base no IGP-M acumulado, diferente do cálculo usado para a correção salarial, que é baseado no IPCA”, explicou a presidente da CPI, deputada Lucinha (PSDB).
Além da Agetransp, foram convidados para a reunião representantes da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag), Secretaria de Estado de Transporte (Setrans), Ministério Público (MP/RJ), Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ) e Procuradoria Geral do Estado (PGE/RJ).
A mudança na tarifa teve como base a inflação media pelo índice IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. O reajuste com base na métrica da FGV está previsto no contrato de concessão do serviço de transporte. O reajuste, contudo, não foi aprovado pelo governo.
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