Corpo de Gilcemar da Silva, de 47 anos, é enterrado nesta segunda-feira, no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do RioFabio Costa/Agencia O Dia

Rio - A Linha Amarela foi parcialmente interditada no início da tarde desta segunda-feira (14), no sentido Barra, na altura do túnel da Covanca, por manifestantes que atearam fogo em objetos na via em protesto pela morte de Gilcemir da Silva, de 47 anos. O homem morreu na madrugada do último domingo (13) após ser baleado no rosto durante um tiroteio entre bandidos e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), no Morro do Dezoito, em Água Santa, na Zona Norte do Rio.

Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver homens com os rostos cobertos atirando caixas e pedras na via e um grande congestionamento que se formou com a interdição. A pista só foi liberada por volta das 12h40, quando o Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) foi acionado. Com a chegada da Polícia Militar no local, os manifestantes fugiram em direção ao Morro do Dezoito. As equipes continuam na Linha Amarela. Confira.

Familiares e amigos de Gilcemir não participaram do ato na Linha Amarela. Eles marcaram uma manifestação pacífica, prevista para começar às 13h desta segunda-feira, na Rua Torres de Oliveira, em Piedade, na Zona Norte. O corpo da vítima será enterrado hoje, às 16h, no Cemitério de Inhaúma. Segundo os parentes, ele trabalhava capinando terrenos e podando árvores. A vítima estava em uma confraternização em um trailer próximo à casa da irmã, na Rua Silva Braga. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu.