Carlos Alberto (vítima) e a criminosa Luciana HelenaReprodução

Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça junto à 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, obteve no Tribunal do Juri a condenação de Luciana Helena Almeida de Oliveira pelo assassinato de seu marido Carlos Alberto de Moraes Teixeira, ocorrido em 2015, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. 
A promotora de Justiça Geisa Lannes demonstrou ao Júri que Luciana Helena planejou todo o crime com objetivo de receber a herança de Carlos Alberto, além da apólice de seguro, para seguir a vida com seu amante. O MPRJ relatou que ela executou o crime de forma que não chamasse a atenção da família e de amigos da vítima, fingindo que os dois tinham sido vítimas de um sequestro.
Na ocasião, ela contou com a ajuda do amante, Tiago Dias Carvalho Silva, que contratou criminosos para forjar o suposto sequestro. A inteção era que o crime tivesse todos indícios de um latrocínio (roubo seguido de morte).
Ainda segundo o MPRJ, logo após o assassinato do marido, a investigação identificou que a criminosa fazia trocas recorrentes de chips de celulares, uso de nomes e CPFs de terceiros, entre outros. Ela também comprou um veículo BMW e fez viagens com hospedagens em hotéis cinco estrelas.
Luciana Helena foi condenada por homicídio qualificado, por ter sido cometido mediante emboscada e por motivo torpe. Inicialmente, ela cumprirá 22 anos de pena em regime fechado.