Além de Heloá, outras crianças já foram beneficiadas com a protetização em 3DDivulgação/Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia
"A Heloá teve uma facilidade muito grande em se adaptar à pré-prótese, que tinha as mesmas funções de uma prótese, mas não permitia a movimentação dos dedos. Este foi um fator decisivo para ampliarmos as funcionalidades e o desempenho ocupacional da paciente por meio da protetização em 3D", explicou a terapeuta.
Ainda segundo Sandra Helena, apesar de parecer apenas uma brincadeira para Maria Heloá, a terapia ocupacional é um meio de estimular a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se organizar, se adaptar e se modificar a partir de experiências e vivências. "A terapia ocupacional trabalha com a função, com a atividade e, nessa faixa etária, a atividade principal da criança é o brincar e é por meio dela que nós promovemos a descoberta da funcionalidade da prótese".
Além de Heloá, outras crianças já foram beneficiadas com a protetização em 3D. Batizado de "Pelas Mãos", o projeto vem melhorando a qualidade de vida e devolvendo funcionalidade aos pacientes. Segundo a terapeuta, as próteses confeccionadas na impressora 3D têm vantagens significativas em relação às comuns. "Além de serem confeccionadas levando-se em conta as peculiaridades de cada paciente, elas são de fácil customização, o material é mais leve e não apresenta restrição ao uso na água”, concluiu Sandra.
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