Deslizamento de terra em Angra dos Reis provoca morte de uma criança e deixa ao menos dez pessoas feridasReprodução da internet

Rio - A Prefeitura de Angra dos Reis, na Costa Verde, vai apresentar ao governo do Estado na próxima semana, o projeto para a construção de moradias na Monsuaba, bairro mais afetado pelas fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro, durante a sexta-feira (1º) e o sábado (2). No local, oito corpos foram encontrados, sendo quatro crianças e quatro adultos. Outras três pessoas estão desaparecidas na região. Até o momento, o temporal provocou a morte de 16 pessoas, com outros sete mortos em Paraty e um em Mesquita.

As obras serão custeadas pelo Estado e pela União e realizadas em um terreno do município para realocar famílias que vivem em áreas de risco. Até que as moradias estejam disponíveis, as famílias irão receber aluguel social, que será pago em parceria pelos governos municipal e estadual. Na manhã deste domingo (3), o prefeito Fernando Jordão e o governador Cláudio Castro sobrevoaram o bairro e a região da Ilha Grande onde, de acordo com relatos de moradores, há quatro pessoas desaparecidas. Nos pontos de apoio disponibilizados pela prefeitura há, no momento, 250 pessoas.

Por conta das péssimas condições das estradas que dão acesso a Angra dos Reis, o prefeito solicitou, via ofício, ao presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, o desligamento das usinas nucleares. Atualmente, a BR-101 está fechada e a RJ-155 fluindo em meia pista. Em conversa com o prefeito e o governador, por telefone, o presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a pedir celeridade nas ações da CCR e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a liberação das vias da cidade.