Até o final do primeiro semestre, todas as unidades estarão utilizando oito mil equipamentos Divulgação/Governo do Estado
Os primeiros a aderir às câmeras serão os militares do 2º BPM (Botafogo); 3º BPM (Méier); 4º BPM (São Cristóvão); 5º BPM (Praça da Harmonia); 6º BPM (Tijuca); 16º BPM(Olaria); 17º BPM (Ilha do Governador); 19º BPM (Copacabana); 22º BPM (Maré) e 23º (Leblon), que fazem parte do 1º CPA (Comando de Policiamento de Área).
Até o final de maio, o equipamento passa a ser usado também pelos PMs do 7º CPA, que atuam na região serrana do estado, com os 11ºBPM (Nova Friburgo), 26º BPM (Petrópolis), 30º BPM (Teresópolis) e 38º BPM (Três Rios). De acordo com o governador Cláudio Castro, a medida pretende dar mais transparência à sociedade e garantir segurança jurídica aos agentes.
Entre o final do próximo mês até o final de junho, a tecnologia começa a operar nas outras regiões, começando a ser implantada 6º CPA, que atua no Norte e Noroeste do estado; 2º CPA, que opera em parte da Zona Norte e na Zona Oeste da capital; 4º CPA, responsável pelo Leste Fluminense e 3º CPA, com policiamento pela Baixada Fluminense.
"O sistema demanda instalações adequadas para guardar os equipamentos, recarregar as baterias e armazenar as imagens, além do treinamento para capacitar os nossos policiais a utilizarem corretamente o equipamento", destacou o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires.
Caso Jonathan
Familiares e amigos se despediram nesta quarta-feira de Jonathan Ribeiro de Almeida, de 18 anos, no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio. Parentes serão ouvidos ainda nesta semana na Defensoria do Estado do Rio. Eles acusam policiais militares de terem dado o tiro que matou o jovem, na noite de segunda-feira (25), na favela do Jacarezinho. A Corregedoria da PM abriu uma investigação. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
O advogado Joel Luiz Costa, que representa a família de Jonathan, cobra uma investigação independente e pede que o processo seja imparcial e com instituições além da Polícia Civil, que inclua sociedade civil, Ministério Público e Defensoria Pública. Os parentes da vítima também serão recebidos pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio.
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