Alexandre, conhecido como 'Juninho Play', é apontado como o chefe de quadrilha que praticava golpes em Santa CatarinaDivulgação
Preso 'Juninho Play', apontado como chefe de quadrilha estelionatária
Ex-noiva, blogueira Rayane da Silva Figliuzzi está cumprindo prisão domiciliar desde fevereiro deste ano
Rio - Uma operação da 33ª DP (Realengo) em conjunto com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) prendeu, nesta segunda-feira (2), Alexandre Navarro Júnior, de 28 anos, conhecido como 'Juninho Play'. Ele foi apontado como chefe da quadrilha de estelionatários da qual sua ex-noiva, a blogueira Rayane da Silva Figliuzzi, de 24 anos, que está cumprindo prisão domiciliar, também fazia parte.
As investigações apontaram que o grupo realizava o 'golpe do motoboy', no qual os criminosos ligavam para as vítimas se passando por representantes de agências bancárias. Eles comunicavam que foi identificada uma compra suspeita, pediam para a vítima digitar a senha do cartão e enviavam um motoboy para recolher o cartão para que fosse descartado.
Segundo denúncia do Ministério Público de Santa Catarina, ao conhecer Alexandre, Rayane passou a ajudá-lo, emprestando máquina de cartão e fazendo de suas contas bancárias vias do dinheiro ilegal, que depois seria transferido para o noivo criminoso. Até 2020 ela era conhecida como modelo, atriz e 'nfluencer com mais de 88 mil seguidores.
Nas últimas semanas, em uma série de stories publicada no Instagram, Rayane respondeu a algumas perguntas. Boa parte era sobre a relação com Alexandre 'Juninho', com quem a blogueira tem um filho. A criança foi o argumento usado pelos advogados da jovem para convencer a Justiça a reverter a prisão preventiva em uma penitenciária tradicional para a domiciliar.
Nas postagens, Rayane dá a entender que, mesmo quando estava foragido, Alexandre mantinha contato com o filho. Ela dizia que ele sempre dava um jeito de estar 'presente' e que era um ótimo pai.
Rayane, Juninho e outros integrantes da quadrilha tiveram a prisão preventiva decretada em novembro do ano passado. No dia 19 de janeiro, no entanto, outras quatro acusadas conseguiram o mesmo direito da blogueira ao regime domiciliar, por estarem grávidas ou com filhos pequenos.
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