Os policiais conduzem Diana até a delegaciaSandro Vox/Agência O Dia

Rio - Diana Regina Simões, de 32 anos, acusada de integrar a quadrilha que matou uma idosa milionária em Vila Isabel, passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (20) às 14h. Dil, como é mais conhecida, passou a noite na Polinter e foi levada na manhã desta quinta-feira (19) para o Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica. Ela estava foragida, mas se entregou na 64ª DP (São João de Meriti), na quarta-feira (18).
Dil é uma das golpistas acusadas de dopar, roubar e matar a professora aposentada Sônia Maria da Costa, de 79 anos. Segundo as investigações, um mês depois da morte de dona Sônia, a quadrilha pediu empréstimo no nome dela e conseguiu R$ 23 mil.
 Como agiram os criminosos
Professora aposentada, Sônia levava uma vida simples, sem ostentação, mas era dona de mais de 20 imóveis na Zona Norte do Rio, herdeira de uma quinta, em Portugal, e tinha mais de R$ 5 milhões no banco. Enganada pelos golpistas, ficou em cárcere privado por pelo menos três semanas, sendo dopada diariamente até morrer. O crime aconteceu no final de 2020, mas foi revelado pelo "Fantástico", no último domingo (15).

Segundo as investigações, uma inquilina nova começou a se aproximar, ganhar a confiança de dona Sônia e a frequentar a casa da idosa. Era Danielle Esteves de Pinho, uma das integrantes da quadrilha. O advogado José Pinto Soares de Andrade, Andrea da Silva Cristina e Diana Regina Simões são os outros envolvidos no crime.

Para terem acesso ao dinheiro da vítima, os golpistas passaram a dopá-la com frequência e, assim, conseguiram controlar e executar melhor o plano. De acordo com a polícia, os criminosos tiraram a vítima de casa e a levaram para um apartamento em Copacabana, onde foi dopada até a morte.