Peruanas são presas em Copacabana com dólares e documentos falsosReprodução
Golpe em Copacabana: Peruanas são presas com dólares e documentos falsos
Mulheres usavam dólares falsos para realizar câmbio de dinheiro, compras em lojas e hospedagem em hotéis de luxo
Rio - Com dólares e documentos falsos, duas peruanas foram presas, na manhã desta sexta-feira (27), em Copacabana, na Zona Sul da cidade. De acordo com a Polícia Civil, Maria Lesly Montalvo Escobar e July Felicita Montalvo usavam dólares falsos para realizar câmbio de dinheiro, compras em lojas e hospedagem em hotéis de luxo.
Nesta sexta-feira, as estrangeiras foram abordadas pela polícia, na Rua Souza Lima. Elas fugiam de um hotel após terem sido reconhecidas pelo segurança. Apesar de Maria se identificar como cidadã chilena, foi encontrada com ela uma cédula de identidade falsificada do Chile. July disse que era uruguaia, mas uma identidade falsificada do Uruguai também foi encontrada com a suspeita. Com as duas, também foram encontradas notas de dólares americanos falsificados.
Após denúncias, policiais da 13ª DP (Ipanema) começaram a monitorar as estrangeiras. Um vídeo das câmeras de segurança de um hotel mostra a dupla chegando à recepção. Na delegacia, as mulheres alegaram que vieram de São Paulo para praticar os crimes em Copacabana. Elas informaram ainda que adquiriam estes dólares na Praça da Sé, no Centro de São Paulo.
Duas vítimas, que ficaram sabendo da prisão das peruanas, procuraram a 13ª DP e reconheceram as presas como autoras do crime de estelionato e uso de moeda falsa, praticados nesta semana em Copacabana.
De acordo com o delegado Felipe Santoro, titular da 13ª DP, imagens, obtidas das câmeras de segurança, flagraram o exato momento em que as mulheres utilizavam os dólares americanos falsificados nas lojas e nos hotéis. Ainda conforme Santoro, as mulheres portavam documentação falsa de outros países, apontando que há uma rede por trás delas, que é especializada em falsificar dinheiro e documentos.
"As criminosas se passavam por turistas para facilitar o uso das notas falsificadas, alegando que haviam acabado de chegar ao Brasil. Contudo, verificou-se que ambas já residem no país há mais de 10 anos e vem praticando crimes aqui no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde já ostentam anotações", disse o delegado.
Conforme Santoro, as investigações prosseguem para localização do responsável pela falsificação dos documentos e dos dólares, assim como identificar outros integrantes do grupo criminoso.
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