Vereador Gabriel Monteiro lamenta morte de ex-assessor Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Rio - O vereador Gabriel Monteiro usou as redes sociais, na tarde deste domingo (29), para lamentar a morte de seu ex-assessor Vinícius Hayden Witeze, que o denunciou por assédio moral e sexual. Gabriel relembrou as acusações que o ex-funcionário fez contra ele e negou que desejasse sua morte.
"Quem me conhece sabe que não desejo mal a ninguém. Meu ex-assessor, que tinha sido pego oferecendo 600 mil reais a outro assessor para forjar provas contra mim. Que foi flagrado junto com o 02 da máfia do reboque. Morreu em um acidente. É triste demais. Jamais torceria por esse fim", escreveu Gabriel.
Monteiro também se defendeu de possíveis acusações de envolvimento no acidente. "Após tentarem me forjar em estupros, pedofilias, assédios, e mil outros crimes, vão falar que eu o matei. De coração, que ele esteja com Deus. Imagino a dor dos seus pais, pessoas maravilhosas", finalizou.
Quem me conhece sabe que não desejo mal a ninguém. Meu ex-assessor que tinha sido pego oferecendo 600 mil reais a outro assessor para FORJAR provas contra mim. Que foi flagrado junto com o 02 da máfia do reboque. Morreu num acidente. É triste demais. Jamais torceria por esse fim!
Vinícius morreu na noite de sábado (28), em um acidente de carro na estrada RJ-130, que liga Teresópolis a Nova Friburgo, na Região Serrana. Ele estava acompanhado de uma mulher, que não teve o nome divulgado, e que foi encaminhada para o Hospital das Clínicas de Teresópolis.

Agentes da Polícia Civil realizaram perícia no local. Por enquanto, a hipóteses para o acidente foi perda de direção do motorista ao entrar em na curva. "A sobrevivente foi ouvida e descartou qualquer tipo de intervenção de terceiros. Diligências estão em andamento para apurar as circunstâncias do acidente", informou a nota da Polícia Civil. O caso foi registrado na 110ª DP (Teresópolis).
Ex-assessor prestou depoimento recentemente
Na quarta-feira (25), Vinícius prestou depoimento contra o vereador no Conselho de Ética da Câmara do Rio. Ele compareceu de colete à prova de balas. Na ocasião, também informou que estava andando com escolta e sofrendo ameaças.
O ex-funcionário acusa Monteiro de usar suas horas de trabalho para planejar gravações de situações forjadas. Por mais de três horas, ele falou aos membros do Conselho de Ética sobre as atividades do parlamentar. Apesar de ter ido à Câmara, Gabriel não pôde acompanhar a audiência. O processo na Câmara pode levar à cassação do mandato do vereador.