Polícia investiga se Cíntia está envolvida na morte de enteada, ex-marido e vizinhoReprodução Internet

Rio - O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal, determinou, na manhã desta segunda-feira (30), a quebra do sigilo do celular de Cíntia Mariano Dias Cabral, a madrasta suspeita de envenenar os enteados Bruno Cabral, de 16 anos, que sobreviveu, e Fernanda Carvalho, de 22 anos, que morreu em março. A decisão foi em resposta a um pedido do delegado Flávio Ferreira Rodrigues, titular da 33ª DP (Realengo), que investiga o caso.
"Com certeza, esse foi um passo importante para as investigações. Agora, vamos também aguardar aí uns 20 dias para ter o laudo pericial do corpo de Fernanda", explicou o delegado.
Na última quinta-feira (26), o corpo da jovem foi exumado. Além de uma análise do material genético da vítima, os peritos também vão analisar a fauna cadavérica. A expectativa é de que o resultado do laudo pericial possa revelar se Fernanda foi ou não envenenada.
Novas acusações
Fernanda morreu depois de ficar 13 dias internada na UTI do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em março desse ano. Dois meses depois, o irmão Bruno Carvalho Cabral também foi internado na mesma unidade com sintomas bem semelhantes aos da irmã. A Polícia Civil suspeita que eles podem ter sido envenenados por Cíntia. Ela é suspeita também de ter tentado envenenar, com querosene, um menino de apenas 6 anos, filho de seu companheiro, na época. A informação foi revelada pelo 'Fantástico', na noite deste domingo (29).
Segundo as investigações, o próprio filho biológico de Cíntia, em depoimento à polícia, teria contado que a mãe, 20 anos atrás, tentou envenenar o menino utilizando querosene na comida. Além de Fernanda Carvalho, Cíntia pode ser a responsável por outras duas mortes: do dentista Pedro Jose Bello Gomes, de 64 anos, seu então namorado, que morreu em setembro de 2018, e do representante farmacêutico Francisco das Chagas Fontenele, de 75, um ex-vizinho, que morreu em novembro de 2020.