Conselho de Ética da Câmara vai ouvir novas testemunhas sobre o caso Gabriel Monteiro na sexta-feira (3)Divulgação/Câmara Municipal
Caso Gabriel Monteiro: Depoimentos de testemunhas são transferidos desta quarta para sexta-feira
Após o fim das oitivas, o relator do caso, vereador Chico Alencar (PSOL), terá cinco dias úteis para concluir seu parecer
Rio - Os depoimentos de uma testemunha de defesa e outra de acusação ao Conselho de Ética da Câmara Municipal sobre o processo contra o vereador e ex-policial militar, Gabriel Monteiro (PL), previstos para a tarde desta quarta-feira, foram transferidos para sexta-feira (3). Na ocasião, uma terceira pessoa também prestará depoimento. Após esta fase das oitivas das testemunhas, o relator do caso, vereador Chico Alencar (PSOL), terá cinco dias úteis para concluir seu parecer.
Os depoimentos de duas testemunhas de defesa, que estavam marcados para a quinta-feira (2), também foram remarcados. Não foi informado, até o momento, o motivo das transferências das datas das oitivas.
Na tarde desta terça-feira (31), a ex-funcionária do parlamentar Luiza Batista, que acusou o vereador de assédio sexual, foi a primeira a prestar depoimento e reafirmou acusações já feitas. O depoimento foi marcado pelo constrangimento da ex-funcionária por parte dos advogados de Monteiro. No entanto, a defesa do parlamentar afirmou que, em momento algum, quis constranger os depoentes e que age dentro da técnica processual, com absoluto respeito às testemunhas, ao conselho e ao processo.
No início da noite desta terça-feira, Mateus Souza de Oliveira, que foi assessor do parlamentar, também foi ouvido pelos vereadores sobre o processo disciplinar contra o ex-policial militar. Ele também confirmou as denúncias de assédio sexual e estupro contra o parlamentar. Mateus, que editava vídeo para canal do youtuber, atestou os casos de estupro de uma adolescente de 15 anos e do suposto abuso de uma criança num salão de beleza. "Tais experimentos sociais eram baseados no constrangimento de pessoas em situação de vulnerabilidade", afirmou.
O processo por decoro parlamentar pode levar à cassação do mandato de Monteiro. Ele responde a acusações de estupro, assédio sexual e de forjar vídeos para a internet.
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