No primeiro mês deste ano, 547 armas de fogo, sendo 54 fuzis, foram apreendidos pela políciaCleber Mendes/ Agência O Dia
O policial está intubado desde que saiu da cirurgia, mas segundo a família, é um procedimento padrão pós-operatório. Neste domingo (5), a Secretaria Municipal de Saúde havia informado que o estado de Kléber era estável. Entretanto, segundo o filho da vítima, Eduardo Carnaval, 41, ele precisou ser transferido para uma unidade particular, porque não havia vaga no Centro de Terapia Intensiva (CTI) no hospital municipal.
Ainda segundo Eduardo, o boletim médico do Hospital Ênio Serra, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, para onde o policial foi encaminhado no domingo, atestou a piora no quadro de saúde. "Quando ele deu entrada no hospital, realmente ele estava bem. Só que ele precisou fazer uma cirurgia para drenar a hemorragia, devido ao tiro, e parece que esse tiro afetou vários órgãos dele, inclusive ele teve que retirar o baço. Ele agora está sedado e o boletim médico diz que a situação dele é grave. Porém, ele está estabilizado, com a pressão mantida por medicamentos e está intubado", disse Eduardo.
Investigador da 6ª DP (Cidade Nova), Kléber descarregava compras do carro na porta de casa, por volta das 18h50, quando foi abordado por dois homens à pé. Ele reagiu ao assalto e acabou sendo atingido. A esposa e o genro do agente, que estavam com ele, não ficaram feridos. Os criminosos também foram baleados. Um deles morreu no local e o outro chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Ao ouvir os disparos, Eduardo desceu para saber o que havia acontecido e encontrou o pai ferido.
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