Até o momento, foram contabilizados 2.243.137 casos e 73.870 óbitosReginaldo Pimenta
Rio registra mais de 9 mil casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Mais nove mortes também foram confirmadas na atualização do painel de monitoramento
Rio - A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) registrou, nesta sexta-feira (10), a confirmação de 9.592 novos casos e 9 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. No total, foram contabilizados, até o momento, 2.243.137 casos e 73.870 óbitos.
A média do tempo de espera entre a solicitação até a reserva na enfermaria está em três horas. Já nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), a espera é de oito horas.
A taxa de ocupação das enfermarias e das UTIs não foram atualizadas. Apesar disso, o Painel mostra que 1.763 pessoas se recuperaram da doença nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, 2.131.569 pacientes se recuperaram da doença.
Secretário de Saúde nega a volta de medidas restritivas
Os casos confirmados de covid-19 no Rio de Janeiro mais que dobraram desde meados de maio. Entre os dias 15 e 21 do último mês, foram registrados 6.245 infectados com a doença. Duas semanas depois, foram contabilizados mais 23.974 casos entre 29 de maio e 4 da junho.
Apesar desse crescimento, o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que é pouco provável que medidas restritivas mais rígidas sejam recomendadas pela pasta. Para ele, a alta taxa de positividade é um cenário difícil de impedir, mas a população deve adotar os meios para evitar contaminação e transmissão. Enquanto isso, a secretaria está focada em prover assistência aos pacientes.
"Evitar altas taxas de covid é um cenário muito pouco provável, nós vimos o que aconteceu com a Ômicron. É um vírus de alta transmissibilidade. As pessoas devem adotar as medidas de precaução individual, como o distanciamento quando estiverem doentes. Mas é um vírus de difícil controle. É possível que a gente tenha, nessa época do ano, uma continuidade dessa transmissão. O que a gente tem que trabalhar é para evitar qualquer tipo de desassistência. Outras questões estão relacionadas ao comportamento individual, até porque, é muito pouco provável que a gente vá retroagir ao que era no início da pandemia, com lockdown."
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.