Reginaldo (esquerda) sendo agredido pelo morador Gilles David (direita)Reprodução / TV Globo
Gilles se desentendeu com o porteiro do prédio onde reside, no bairro de Copacabana, e após chamá-lo de macaco, o agrediu fisicamente e ameaçou matá-lo, caso o funcionário o denunciasse à polícia. Lima exercia seus afazeres como porteiro do edifício quando ouviu Gilles chegar ao local reclamando que o elevador não estava funcionando. O francês, então, disse que a vítima "não prestava para estar ali, pois não tinha capacidade para exercer a função de porteiro" e que "era um negro, macaco".
Indignado com as ofensas raciais, o porteiro pediu respeito ao morador, momento em que foi agredido com um tapa no rosto e socos pelo corpo, além deter tido seu pescoço apertado pelo denunciado. Ao final das agressões, Gilles disse ao funcionário que, caso o mesmo fosse à delegacia mais próxima realizar o registro policial dos fatos, iria matá-lo.
Toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança do prédio, que captaram a movimentação do denunciado durante as agressões físicas e verbais. A denúncia também requer a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais à vítima.
Ele negou no depoimento ter agredido Reginaldo e também disse que não o xingou. As imagens das câmeras de segurança do prédio contradizem a versão do francês. Elas mostram o momento em que o médico empurra com as duas mãos o pescoço de Reginaldo.
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