Juíza Patrícia Acioli foi assassinada em agosto de 2011 com 21 tiros em frente à sua casa, em Niterói, Região Metropolitana do RioReprodução

Rio - Condenado pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, o  tenente-coronel da Polícia Militar e ex-comandante do 7 BPM (São Gonçalo) Cláudio Luiz Silva de Oliveira deixará o presídio de Segurança Máxima Bangu I, na Zona Oeste do Rio, e será transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói. 
A decisão foi dada pela desembargadora Suimei Cavalieri, da Terceira Câmara Criminal do Poder Judiciário Estadual do Estado do Rio de Janeiro (PJERJ). No documento assinado pela desembargadora, falhas de circunstâncias para a manutenção do preso no presídio Bangu I, destinado a criminosos de alta periculosidade, foram usadas como justificativa para concessão do habeas corpus, que pede a transferência  para a unidade da PMERJ. O parecer veio a partir de fiscalizações realizadas de 24 de março a 27 de abril deste ano. 
Porém, ainda na decisão de Suimei, estão descritas irregularidades da época em que o tenente-coronel esteve preso no Batalhão Especial Prisional como tratamento diferenciado dado a ele e ao ex-governador Sérgio Cabral como pedidos de lanches em aplicativo de comida ("IFood"), encomenda de grande quantidade de comida árabe e salgadinhos e obras do BEP de R$ 50 mil, além de vestimentas, Iphones, dinheiro em espécie e melhorias estruturais nas celas de Cláudio Luiz e Cabral.  
O tenente-coronel foi condenado a 36 anos de prisão em dezembro de 2013 por ter sido o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli, atingida por 21 tiros em 2011, na porta de casa em Niterói.