O padrasto foi preso enquanto tentava visitar a vítima no hospitalReprodução/TV Globo
De acordo com a Prefeitura de Duque de Caxias, a vítima, que teve a identidade preservada, deu entrada no hospital às 5h23 da última sexta (15) após parto domiciliar. O bebê, do sexo masculino, foi conduzido a unidade com cerca de três horas de vida, junto a menina que estava acompanhada da mãe e do padrasto.
De acordo com a direção do hospital, a menina está internada na enfermaria acompanhada da mãe e, no momento, está lúcida e orientada. Já o bebê está internado na unidade intermediária da UTI Neonatal, sem intercorrências nas últimas 24h. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar e poder judiciário.
O caso
A delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (Deam-Caxias), que investiga o caso, contou que em depoimento, o padrasto e a mãe disseram que a menina foi estuprada por uma pessoa não identificada que portava uma arma de fogo, e que só souberam da gravidez no dia do parto.
Fernanda Fernandes não divulgou o local da residência dos acusados a fim de preservar a identidade da vítima. A suspeita é de que a criança era mantida escondida por sofrer sucessivos abusos do padrasto. Exames realizados no hospital constataram ainda que o ânus da criança também foi violentado.
O suspeito também se recusou a fazer exame de DNA. A menina prestará depoimento após receber alta médica.
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